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MPC PARTICIPA DE EVENTO PROMOVIDO PELA AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA (ABIN) COM O TEMA “DINÂMICA DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS NA AMAZÔNIA”.

Na última quinta-feira, 23 de maio, o Procurador-chefe Mário Sérgio Neri de Oliveira e a Auditora de Controle Externo Clisineide Lima Gomes de Souza participaram da Reunião do Sistema Brasileiro de Inteligência dos Estados do Norte (Sisbin/Norte) promovido pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), em Rio Branco, no Auditório do Sebrae-AC.

O evento contou com a presença do Diretor-Geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, além do diretor-adjunto, Marco Cepik, o secretário de Planejamento e Gestão, Rodrigo de Aquino e os sete superintendentes da ABIN de cada estado da Região Norte. O encontro teve como objetivo promover o debate sobre o tema Dinâmica dos Fluxos Migratórios na Amazônia. Organizados em três subtemas: Fluxos Migratórios na Amazônia; Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes; e, Cooperação Interagências da Temática Migratória, o encontro promoveu a discussão entre instituições estaduais e federais sobre o acolhimento de migrantes na Amazônia e o combate aos crimes que costumam acontecer durante este processo, como o tráfico de pessoas, tráfico de drogas, armas, e outros delitos.

Além de órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) da Região Norte, participaram também do debate representantes de instituições como Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Organização Internacional para as Migrações (OIM), Universidade Federal do Acre (UFAC), Polícia Federal e Exército Brasileiro, além de chefes dos Três Poderes do Acre: o governador do estado, Gladson Cameli; o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, o deputado estadual Luiz Gonzaga; e a presidente do Tribunal de Justiça do Acre, a desembargadora Regina Ferrari.

Durante o evento houve também a assinatura do pedido de ingresso do estado do Acre para compor, formalmente, o SISBIN, fortalecendo laços e adicionando força e cuidado aos órgãos participantes, já que o Acre é um importante estado quando o assunto se trata de migrantes e crimes migratórios.

De acordo com a ABIN, o Acre tem suas raízes completamente ligadas a um processo de migração de nordestinos durante o ciclo da borracha, quando também vieram ao território famílias de outras nacionalidades. Mas foi entre 2012 e 2015, no entanto, depois de um terremoto catastrófico no Haiti, que a entrada de estrangeiros causou um grave problema humanitário principalmente em Assis Brasil, no interior do Acre.

De acordo com as estatísticas apresentadas, a história da migração na Amazônia é marcada por três grandes momentos. De 2012 a 2015 no Acre; de 2016 a 2017 no Amazonas; e de 2018 a 2020 em Roraima. Apesar de uma redução no número de migrantes no Acre em comparação com as marcas históricas de 2012 a 2015, o estado ainda é rota de passagem preferencial de afegãos, vietnamitas e bengaleses, que tem como destino final os Estados Unidos.

Assessoria do MPC.

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